INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX
Sandra Vieira Jürgens
624 p | 22 x 16 cm | impresso a azul
Edição: Sistema Solar | Documenta / IN.TRANSIT editions / STET, 2016
Como surgiram e evoluíram os projectos expositivos independentes que, ao longo do século XX, redefiniram o conceito de arte, artista, espaço de exposição e prática curatorial? Tendo em vista fundamentar uma perspectiva da história da arte atenta ao papel dos artistas-curadores e dos colectivos de artistas, este estudo centra-se no século XX, tomando como ponto de partida o contexto do século XIX, onde encontramos as razões e os germes do sistema alternativo que se consolidou no século seguinte e continua determinante nos dias de hoje.
INDEPENDÊNCIA artística nos séculos XIX e XX, as acções dos artistas que desafiaram o sistema académico e salonista, criando novas condições para o aparecimento de exposições privadas e independentes.
AUTONOMIA dos artistas em relação à jurisdição estatal e ao mercado de arte, com o desenvolvimento de estratégias transgressivas num sistema centrado nas figuras do galerista e do crítico de arte.
ALTERNATIVA e esferas de actuação emergentes a partir dos anos sessenta, resultado da crítica ao sistema institucional da arte, com repercussões na constituição de uma rede de espaços e estruturas colectivas.
INFORMALIDADE e projectos de colaboração de artistas-curadores, baseados em opções de autogestão, com projectos de curta duração e práticas artísticas e curatoriais com formatos de cariz experimental.
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS revela as condições de existência da cultura alternativa, as qualidades e as características transitórias, efémeras, os processos instáveis e informais de ocupação e de instalação que caracterizam as práticas artísticas independentes.